Barco

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Uma lancha recreativa com motor de popa

Um barco é uma embarcação de uma grande variedade de tipos e tamanhos, mas geralmente menor que um navio , que se distingue por seu tamanho, forma, capacidade de carga ou passageiros maiores ou sua capacidade de transportar barcos.

Barcos pequenos são normalmente encontrados em vias navegáveis ​​interiores, como rios e lagos , ou em áreas costeiras protegidas. No entanto, alguns barcos, como o baleeiro , foram destinados ao uso em ambiente offshore. Em termos navais modernos , um barco é uma embarcação pequena o suficiente para ser transportada a bordo de um navio. Existem definições anômalas, já que cargueiros de 1.000 pés (300 m) de comprimento nos Grandes Lagos são chamados de "barcos".

Os barcos variam em proporção e métodos de construção com a finalidade pretendida, materiais disponíveis ou tradições locais. As canoas são usadas desde os tempos pré-históricos e permanecem em uso em todo o mundo para transporte, pesca e esporte. Os barcos de pesca variam muito em estilo, em parte para corresponder às condições locais. Embarcações de recreio usadas em barcos de recreio incluem barcos de esqui, barcos do pontão e veleiros . Os barcos-casa podem ser usados ​​para férias ou residência de longo prazo. Os isqueiros são usados ​​para transportar cargas de e para grandes navios incapazes de chegar perto da costa. Os botes salva- vidas têm funções de resgate e segurança.

Os barcos podem ser movidos por mão de obra (por exemplo , barcos a remo e pedalinhos ), vento (por exemplo , veleiros ) e motor (incluindo gasolina , diesel e elétrico).

História

Modelo de prata de um barco, túmulo PG 789, Cemitério Real de Ur , 2600-2500 aC.

Após o Homo erectus , possivelmente usando embarcações há mais de um milhão de anos, cruzando estreitos entre massas de terra, [1] [2] os barcos serviram como transporte até a pré-história . [3] Evidências circunstanciais, como o início da colonização da Austrália há mais de 40.000 anos, descobertas em Creta datadas de 130.000 anos atrás, [4] e em Flores datadas de 900.000 anos atrás, [5] sugerem que os barcos têm sido usados ​​desde os tempos pré-históricos . Acredita-se que os primeiros barcos tenham sido dugouts , [6]e os barcos mais antigos encontrados por escavações arqueológicas datam de cerca de 7.000 a 10.000 anos atrás. O barco mais antigo recuperado do mundo, a canoa Pesse , encontrada na Holanda , é uma canoa feita do tronco oco de uma árvore de Pinus sylvestris que foi construída entre 8200 e 7600 aC. Esta canoa está exposta no Museu Drents em Assen, Holanda. [7] [8] Outros barcos antigos também foram recuperados. [9] [10] [11] As balsas operam há pelo menos 8.000 anos. [12] Um barco de junco de 7.000 anos de idade foi encontrado no local H3 emKuwait . [13] Barcos foram usados ​​entre 4000 e 3000 aC na Suméria , [3] no antigo Egito [14] e no Oceano Índico . [3]

Os barcos desempenharam um papel importante no comércio entre a Civilização do Vale do Indo e a Mesopotâmia . [15] Evidências de vários modelos de barcos também foram descobertas em vários sítios arqueológicos do Vale do Indo. [16] [17] As embarcações Uru são originárias de Beypore , uma vila no sul de Calicut , Kerala , no sudoeste da Índia . Este tipo de gigantesco navio de madeira foi construído [ quando? ] exclusivamente de teca, com capacidade de transporte de 400 toneladas. Os antigos árabes e gregos usavam esses barcos como navios comerciais. [18]

Os historiadores Heródoto , Plínio, o Velho e Estrabão registram o uso de barcos para comércio, viagens e fins militares. [16]

Tipos

Barcos com velas em Bangladesh

Os barcos podem ser classificados em três tipos principais:

  1. Sem alimentação ou com alimentação humana. Embarcações não motorizadas incluem jangadas destinadas a viagens de sentido único a jusante. Barcos movidos a tração humana incluem canoas , caiaques , gôndolas e barcos impulsionados por postes como um punt .
  2. Veleiros , impulsionados principalmente por meio de velas .
  3. Barcos a motor , propulsionados por meios mecânicos, como motores .

Terminologia

O casco é o principal e, em alguns casos, o único componente estrutural de um barco. Ele fornece capacidade e flutuabilidade . A quilha é a "espinha dorsal" de um barco, um membro estrutural longitudinal ao qual os quadros perpendiculares são fixados. Na maioria dos barcos, um convés cobre o casco, em parte ou todo. Embora um navio geralmente tenha vários conveses, é improvável que um barco tenha mais de um. Acima do convés, muitas vezes há linhas de vida conectadas a postes , baluartes talvez encimados por canhões ou alguma combinação dos dois. Uma cabanapode se projetar acima do convés para a frente, para trás, ao longo da linha central ou cobrindo grande parte do comprimento do barco. As estruturas verticais que dividem os espaços internos são conhecidas como anteparas .

A extremidade dianteira de um barco é chamada de proa , a extremidade traseira de popa . Voltado para a frente, o lado direito é referido como estibordo e o lado esquerdo como bombordo .

Materiais de construção

Barco tradicional Toba Batak (por volta de 1870), fotografia de Kristen Feilberg
Barcos de pesca em Visakhapatnam , Índia

Até meados do século XIX, a maioria dos barcos eram feitos de materiais naturais, principalmente madeira, embora também fossem usados juncos , cascas de árvores e peles de animais. Os primeiros barcos incluem o estilo de barco de junco amarrado visto no Egito Antigo, a canoa de casca de bétula , o caiaque coberto de pele de animal [19] e o coracle e a canoa feita de um único tronco.

Em meados do século 19, muitos barcos foram construídos com estruturas de ferro ou aço, mas ainda com tábuas de madeira. Em 1855 , a construção de barcos de ferro-cimento foi patenteada pelos franceses, que cunhou o nome "fermento". Este é um sistema pelo qual uma estrutura de arame de aço ou ferro é construída em forma de casco de um barco e coberta com cimento. Reforçado com anteparas e outras estruturas internas, é forte, mas pesado, facilmente reparado e, se vedado adequadamente, não vaza ou corrói. [ citação necessária ]

À medida que as florestas da Grã-Bretanha e da Europa continuavam a ser colhidas em excesso para fornecer as quilhas de barcos de madeira maiores, e o processo Bessemer ( patenteado em 1855) barateou o custo do aço, navios e barcos de aço começaram a ser mais comuns. Na década de 1930, barcos construídos inteiramente de aço, desde as armações até o revestimento, foram vistos substituindo os barcos de madeira em muitos usos industriais e frotas de pesca. Barcos de recreio privados de aço permanecem incomuns. Em 1895 WH Mullins produziu barcos de aço de ferro galvanizado e em 1930 tornou-se o maior produtor mundial de barcos de recreio.

Mullins também ofereceu barcos em alumínio de 1895 a 1899 e mais uma vez na década de 1920, [20] mas não foi até meados do século 20 que o alumínio ganhou popularidade generalizada. Embora muito mais caras que o aço, existem ligas de alumínio que não corroem em água salgada, permitindo uma capacidade de carga semelhante ao aço com muito menos peso.

Por volta de meados da década de 1960, os barcos feitos de fibra de vidro (também conhecidos como "fibra de vidro") tornaram-se populares, especialmente para barcos de recreio. A fibra de vidro também é conhecida como "GRP" (plástico reforçado com vidro) no Reino Unido e "FRP" (para plástico reforçado com fibra) nos EUA. Os barcos de fibra de vidro são fortes e não enferrujam, corroem ou apodrecem. Em vez disso, eles são suscetíveis à degradação estrutural da luz solar e temperaturas extremas ao longo de sua vida útil. As estruturas de fibra de vidro podem ser mais rígidas com painéis sanduíche, onde a fibra de vidro envolve um núcleo leve, como balsa [21] ou espuma.

A moldagem a frio é um método construtivo moderno, utilizando a madeira como componente estrutural. Na moldagem a frio, tiras muito finas de madeira são colocadas em camadas sobre uma forma. Cada camada é revestida com resina, seguida por outra camada alternada direcionalmente colocada no topo. As camadas subsequentes podem ser grampeadas ou presas mecanicamente à anterior, ou pesadas ou ensacadas a vácuo para fornecer compressão e estabilização até que a resina seque.

Propulsão

Os meios mais comuns de propulsão do barco são os seguintes:

Flutuabilidade

Um barco desloca seu peso na água, independentemente de ser feito de madeira, aço, fibra de vidro ou mesmo concreto. Se for adicionado peso ao barco, o volume do casco desenhado abaixo da linha d'água aumentará para manter o equilíbrio acima e abaixo da superfície igual. Os barcos têm um nível de flutuabilidade natural ou projetado. Exceder isso fará com que o barco primeiro vá mais baixo na água, depois afunde mais facilmente do que quando carregado adequadamente e, finalmente, se sobrecarregado por qualquer combinação de estrutura, carga e água, afunde.

Como os navios comerciais devem ser carregados corretamente para serem seguros, e como o mar se torna menos flutuante em áreas salobras, como o Báltico , a linha Plimsoll foi introduzida para evitar sobrecargas.

Classificação da União Europeia

Desde 1998, todos os novos barcos e barcaças de lazer construídos na Europa entre 2,5m e 24m devem estar em conformidade com a Diretiva de Embarcações de Recreio (RCD) da UE . A Diretiva estabelece quatro categorias que permitem as condições de vento e ondas permitidas para embarcações em cada classe: [22]

  • Classe A - o barco pode navegar com segurança em qualquer água.
  • Classe B - o barco é limitado à navegação offshore. (Ventos até Força 8 e ondas até 4 metros)
  • Classe C - o barco é limitado à navegação costeira. (Ventos até Force 6 e ondas até 2 metros)
  • Classe D - o barco é limitado a rios, canais e pequenos lagos. (Ventos até Force 4 e ondas até 0,5 metros)

Veja também

Referências

  1. ^ "Viagem antiga na Oceania Perto" . Te Ara Enciclopédia da Nova Zelândia – Te Ara Enciclopédia da Nova Zelândia . 2019-02-20 . Recuperado 2021-08-18 .
  2. ^ Vaucher, Jean (2012-01-08). "Arte Pré-histórica" . Université de Montreal . Recuperado 2021-08-18 .
  3. ^ a b c Robert A. Dinamarca, ed. (2000). História do sistema mundial: A ciência social da mudança de longo prazo (1 ed.). Londres [ua]: Routledge. pág. 208. ISBN 978-0-415-23276-0.
  4. ^ "Plakias Survey encontra artefatos mesolíticos e paleolíticos em Creta" . www.ascsa.edu.gr . Recuperado em 28/10/2011 .
  5. ^ Primeiros marinheiros – Arquivo do compartimento da arqueologia . Archive.archaeology.org. Recuperado em 16/11/2013.
  6. ^ McGrail, Sean (2001). Barcos do Mundo . Oxford, Reino Unido: Oxford University Press. pág. 11. ISBN  978-0-19-814468-7.
  7. ^ Van der Heide, GD (1974). Scheepsarcheologie in Nederland [ Arqueologia de navios na Holanda ]. Naarden : Força. pág. 507.
  8. ^ "Barco mais antigo do mundo" . Arquivado a partir do original em 29/05/2013 . Recuperado 2013-11-08 .
  9. ^ "Barco mais antigo desenterrado" . China.org.cn. Arquivado a partir do original em 2009-01-02 . Recuperado em 2008-05-05 .
  10. ^ McGrail, Sean (2001). Barcos do Mundo . Oxford, Reino Unido: Oxford University Press. pág. 431. ISBN 978-0-19-814468-7.
  11. ^ "Canoa de 8.000 anos em exposição na Itália" . Páginas de pedra Archeo News . Recuperado em 2008-08-17 .
  12. ^ Pohjanpalo, Jorma (1970). O mar e o homem . Traduzido por Diana Tullberg. Nova York: Stein e Day. pág. 25. ISBN  978-0812813036. Recuperado 2015-11-05 . As estruturas de jangadas mais antigas conhecidas têm pelo menos 8.000 anos.
  13. ^ Lawler, Andrew (7 de junho de 2002). "Relatório de dicas de barcos mais antigos nas primeiras rotas comerciais" . Ciência . 296 (5574): 1791-1792. doi : 10.1126/science.296.5574.1791 . PMID 12052936 . S2CID 36178755 . Recuperado em 2008-05-05 .  
  14. ^ McGrail, Sean (2001). Barcos do Mundo . Oxford, Reino Unido: Oxford University Press . págs. 17-18. ISBN 978-0-19-814468-7.
  15. ^ McGrail, Seán (2004). Barcos do mundo: Da Idade da Pedra aos tempos medievais (Paperback ed.). Oxford: Oxford University Press. pág. 251. ISBN 978-0-19-927186-3.
  16. ^ a b McGrail, Seán (2004). Barcos do mundo: Da Idade da Pedra aos tempos medievais (Paperback ed.). Oxford: Oxford University Press. págs. 50–51. ISBN  978-0-19-927186-3.
  17. ^ "História de Beypore - Os Dhows de Beypore" . historicleys.blogspot.com. 6 de fevereiro de 2009.
  18. ^ Holmes, George C (2016-03-09). Navios Antigos e Modernos – Parte I. Veleiros de Madeira . ISBN 9781473360624.
  19. ^ Streever, Bill (2009). Cold: Adventures in the World's Frozen Places . Nova York: Little, Brown and Company. pág. 154 .
  20. ^ História do barco WH Mullins, Salem Ohio
  21. ^ .. como no catamarã Iroqois
  22. ^ "Manual do comprador de barcaças" - DBA publicações ISBN 9780953281954 

links externos

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